terça-feira, 29 de junho de 2010

CURIOSIDADES DA ÁFRICA




Os maiores estádios da Copa estão em Johannesburgo. São eles: o Soccer City, com capacidade para 94,7 mil
espectadores, e o de Durban com capacidade para 70 mil. A abertura e a grande final da competição serão justamente na província de Gauteng, onde também fica a capital Pretória.


A África do Sul é cheia de encantos, devido aos destaques culturais.

Na África, a direção do carro é contrária. A direção é pela direita.

O clima e a geografia favoráveis da África do Sul fazem dos esportes (inclusive os radicais) uma atração para o ano inteiro. Futebol e rúgbi são as paixões nacionais.

A África do Sul possui uma variada herança arquitetônica, para a qual contribuíram todos os grupos culturais da história do país.

A África do Sul tem três capitais: Pretória é a administrativa, onde fica o presidente; Cidade do Cabo, a capital legislativa; e Bloemfontein, a capital judiciária.

A Cidade do Cabo encanta viajantes com suas belas praias e museus conservados com todo o cuidado.

Para os quem adora aventura, a região de Sun City, mesmo não sendo uma cidade - é um verdadeiro paraíso. Além de reunir os melhores hotéis, o local dispõe de fazendas de criação de diversos animais.

Visto para a África do Sul: para os brasileiros que pretendem viajar para a África do Sul e ficarem por lá menos de 90 dias, não precisam de visto.

A moeda usada na África do Sul é Rand.

Para entrar na África do Sul é necessário apresentar o certificado de vacinação contra a febre amarela.

Se você está ou vai para a África do Sul e pretende pedir uma pizza para entregar em casa, poderá se estressar, pois lá o sistema delivery (entrega em casa) é um pouco precário.

A África do Sul é dona das mais conceituadas safras de vinho.

Na África do Sul é difícil encontrar lavanderias.

As mulheres carregam seus filhos nas costas.

A África do Sul apresenta inúmeros parques nacionais e reservas particulares dedicados à preservação da vida selvagem e seu meio ambiente.

Quem pretende viajar para a África do Sul deve saber que lá as tomadas não carregam celular, quem vai viajar deve levar um adaptador.

É muito importante saber que na África do Sul é difícil encontrar táxis e ônibus. Para quem vai passar um tempo lá, tem que alugar um carro ou usar vans que por sinal estão sempre lotadas.

Quem faz os trabalhos pesados (trabalhar na roça, carregar coisas na cabeça, etc) geralmente são as mulheres. Os homens também fazem, mas menos que as mulheres.

Na África do Sul a temperatura das águas é insuportável de tão gelada. Porém existe as águas com temperaturas agradáveis que são as águas das praias banhadas pelo oceano índico.

Este é o país da diversidade que fala em onze idiomas, mas o inglês é suficiente para a comunicação. Isso se você não acabar falando em português mesmo, devido ao crescimento de imigrantes vindos da Angola,Cabo Verde e Moçambique.


Uma das explicações para ser a queridinha dos turistas que visitam a África do Sul é a vida noturna intensa da Cidade do Cabo, a típica cidade que não dorme. Há uma infinidade de baladas para todos os gostos em regiões especificas, como: Long Street, Loop, Wale e Orange Street.

Joanesburgo é um ótimo lugar para as compras.


postado por: Lys Prestes
http://www.youtube.com/watch?v=zhtXtWxQCZs

África do Sul

A África do Sul é um país localizado ao sul do continente africano, sendo banhado pelos oceanos Atlântico e Índico.É um país de belezas inconfundíveis, onde é possível encontrar várias formas de diversão; há safáris cheios de aventuras e belezas naturais, com animais selvagens das mais variadas espécies, como: girafas, rinocerontes, elefantes, zebras, leopardos, leões, dentre outros.Além desses, é provido de hotéis luxuosos, resorts, cassinos, praias, teatros, restaurantes, spas, e um maravilhoso complexo de lazer, o Sun City, ao noroeste do país, sendo considerado um dos mais importantes. Dentro deste está localizado o parque Pilanesberg National, também conhecido como a terra dos leões e outros animais.A moeda local é o Rand e as moedas estrangeiras podem ser facilmente trocadas em casas de câmbio. Os cartões de crédito mais conhecidos são bem aceitos no país.As riquezas culturais da África do Sul são várias, chegando a ter nove línguas diferentes, que são oficialmente faladas no país, sendo o inglês a predominante.A capital da África do Sul é a Cidade do Cabo, internacionalmente conhecida pelas belezas que possui, chegando a ser considerada uma das mais belas cidades do mundo.São lindas praias, ótima vida marinha, cultura, esportes, passeios turísticos, além da conhecida produção de vinhos.Equiparado ao Brasil, o fuso horário do país está adiantado em cinco horas.Os brasileiros não precisam de visto para entrar no país, mas é necessário que apresentem uma carteira internacional de vacinação em razão da malária e da febre amarela.O clima do país é semelhante ao clima do sul do Brasil, inclusive tem praticamente a mesma localização no mapa. O calor é constante, mas do anoitecer até o amanhecer o frio é intenso. Em casos de saídas para os safáris é preciso usar agasalhos bem quentes, pois os jipes são abertos e as saídas acontecem ainda de madrugada.As rodovias do país possuem uma ótima infraestrutura, mas os motoristas dirigem do lado direito do carro, como na Inglaterra. É muito comum animais atravessarem as estradas, pois não há cercas nas áreas rurais.

Aluna : Claudia Iohann


Miséria na africa

Este video relata a miséria que ocorre no continente africano,que infelismente, é real, a pobresa, desembrego, e doeças que ocorrem seguidamente no continente africano.
O video tenta concientizar as pessoas para mudar um pouco dessa história.












Aluna : Bruna Fátima Wiest P.

Violência Sexual na África do sul

Um em cada quatro homens sul-africanos admite já ter cometido um estupro, e muitos confessam que já atacaram mais de uma pessoa.

Um estudo sobre estupro e HIV feito pelo Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul revelou ainda que três em cada quatro estupradores fizeram sua primeira vítima ainda na adolescência. Além disso, um em cada 20 homens disse que estuprou uma mulher ou uma menina no ano passado, e um em cada dez disse que já foi forçado a ter relações sexuais com outro homem.

A África do Sul tem uma das incidências de estupro mais altas do mundo. No entanto, apenas um pequeno número destes abusos é registrado. Estima-se que apenas 7% dos casos relatados à polícia terminem em condenação.
O estudo, feito com garantia de anonimato para os entrevistados, revelou também que os homens que são violentos com as mulheres têm duas vezes mais chances de serem soro-positivos. Eles também são mais propensos a pagarem por sexo e a não usarem preservativos.


Aluna : Bruna Fátima Wiest P.

África - Copa Do mundo FIFA de 2010

A Copa do Mundo FIFA de 2010 , ou Campeonato do Mundo de Futebol FIFA de 2010 ou ainda Mundial 2010 , é a 19ª edição do evento e ocorre pela primeira vez no continente africano tendo como país anfitrião a africa do sul.

candidatos

A primeira Copa do Mundo FIFA sob rotação continental (processo de alternar o país ou países onde se realiza a prova entre membros de cada confederação) foi a Copa do Mundo FIFA de 2010. Trata-se do maior evento desportivo realizado neste continente, e, tal como os Jogos Olímpicos, ainda não tinha sido organizado no continente africano. Assim, candidataram-se África do Sul, Marrocos, Egito e uma candidatura binacional de Líbia e Tunísia.


Em 15 de maio de 2004, em Zurique, Suíça, a África do Sul derrotou Marrocos por 14 votos a 10. O Egito não recebeu nenhum voto e Líbia e Tunísia retiraram-se em 8 de maio de 2004 depois de oferecerem sua junção, que não foi permitida.


Preparativos

A África do Sul construiu cinco novos estádios de futebol em preparação para a Copa do Mundo FIFA de 2010. Será a primeira vez da história do país que a região terá estádios especialmente dedicados ao futebol. Sob o antigo governo do apartheid, os estádios eram construídos exclusivamente para o râguebi e o críquete.


A África do Sul tem pouca tradição no futebol, em 2002 participou da Copa da Coreia e Japão no grupo B, sendo eliminada na 1.ª fase da copa num grupo em que participavam as seleções da Espanha, da Eslovênia e do Paraguai, participou também da Copa de 1998, na França.


Uma delegação da FIFA completou uma primeira visita à África do Sul depois que o país foi escolhido como sede da Copa do Mundo de 2010. Os dirigentes disseram em seguida que vários aspectos técnicos e legais foram debatidos antes de os membros da FIFA deixarem o país.


"A FIFA está procurando cumprir todo o processo do país-sede o mais rápido possível e vai montar um escritório na África do Sul no início do ano que vem", disse Danny Jordaan, que encabeça o comitê local.

Um comitê de quatro pessoas, do qual Jordaan é um dos integrantes, foi composto para acertar a organização local.

Em meados de 2008, em virtude dos atrasos nos preparativos com a possibilidade da África do Sul não terminar a tempo as obras necessárias, especulou-se sobre a troca da sede da Copa. Foram cogitadas a Alemanha que possuía toda a estrutura montada para a Copa do Mundo 2006,além da Espanha e Austrália.

Uma greve foi iniciada pelos operários sul-africanos no dia 8 de julho de 2009. Obras nos estádios, rodovias, ferrovias, aeroportos e hospitais chegaram a ser interrompidas. Os operários pediam algo em torno de 15% de aumento salarial. Os atrasos, que já eram evidentes ficaram mais complicados com a greve. Representantes da organização do torneio chegaram a admitir que o cronograma das obras poderia sofrer alterações.

Mascote

Em 22 de setembro de 2008, foi apresentado o mascote oficial da Copa: o leopardo Zakumi. O nome vem dos termos "ZA" (abreviação de África do Sul) e "Kumi" ("dez", o ano da Copa).


Cerimônia de abertura

A Cerimônia de abertura da Copa do Mundo foi realizada em 10 de junho na cidade sul-africana de Joanesburgo, especificamente na província de Soweto, tendo a assistência de mais de 91.000 presentes no Soccer City, e de milhões que acompanhavam pela transmissão ao vivo dos canais de TV em todo mundo. O mega evento teve a presença de autoridades desportivas e politicas, que incluiram os presidentes norte americano] e sul-africano Barack Obama e Jacob Zuma, o ex-lider politico e ex-presidente Nelson Mandela, e o presidente da FIFA, Joseph Blatter. O show contou também com a presença de grandes astros da música internacional, como a banda pop Black Eyed Peas, o cantor Somaliano K'naan, os cantores John Legend e Alicia Keys, o rapper R. Kelly, o cantor Juanes, e os artistas africanos Angélique Kidjo, Thandiswa Mazwai, Timothy Moloi, Hugh Masekela, Khaled, Femi Kuti, Osibisa, Hip Hop Pantsula e o Coral Gospel de Soweto. Além destes, o show contou com a presença de 1500 artistas que se apresentaram durante o espetáculo, incluindo dançarinos, músicos e outros cantores. O show teve seu grande encerramento com a apresentação da cantora Shakira, que apresentou os singles "She Wolf", "Hips Don't Lie" e a música-tema da Copa do Mundo escolhida pela FIFA "Waka Waka' (Time For Africa). Depois da grande festa de abertura, a África do Sul recebeu a notícia de que a neta de 13 anos do ex-lider político Nelson Mandela sofrera um acidente de automóvel fatal ao voltar do cerimônia de abertura em Soweto. Por conta disso, Nelson Mandela esteve ausente do primeiro jogo da África do Sul, contra o México, em 11 de junho.


Música-tema

A organização da Copa do Mundo FIFA de futebol escolheu para a edição de 2010 do evento a música "Waka Waka" (Esto És Afríca, em espanhol; Time for Africa, em inglês), que foi apresentada na cerimônia de abertura, realizada no Soccer City, na província sul-africana de Soweto, pela cantora colombiana Shakira. Organizadores do evento incluíram também como outras músicas a ser apresentadas na programação musical do mundial a versão de remixada "Wavin' Flag" ("Bandeira ao Vento", em português) do cantor somaliano naturalizado canadense K'naan. A música faz parte de seu terceiro álbum, Troubadour, sendo extremamente conhecida pelo público, por ser também um dos jingles das propagandas da Coca-Cola, patrocinadora oficial da Copa do Mundo. A música foi interpretada em vários idiomas, incluindo uma versão em espanhol com o cantor David Bisbal.



Video official, da musika, que mais se destacou ,tema da copa - Waka Waka (this time for África) da Shakira.



Bola oficial

Chamada Jabulani, a bola oficial é produzida pela Adidas. A bola possui 11 cores diferentes, cada uma representando os dialetos e etnias diferentes da África do Sul. O nome da bola signifca "Celebrar", em IsiZulu.







Aluna : Bruna Fátima Wiest P.

A pobreza provoca a violência na África ou a África é pobre por ser violenta ?

Há décadas o continente africano é vítima de uma coincidência dramática: conflitos armados e pobreza. Como as guerras não estão presentes em todos os contextos de miséria, conclui-se que a pobreza nem sempre é capaz de causar conflitos violentos por si só. Apesar disso, deve ser observada como uma causa ela contribui de maneira decisiva para que as guerras aconteçam.

Grupos insurgentes costumam alegar que querem substituir um determinado governo para que, com o poder em mãos, possam defender segmentos marginalizados da sociedade em regimes não democráticos. Afirmam que a idéia é conferir-lhes expressividade política e promover seus interesses sociais e econômicos, a fim de reverter injustiças. Essa motivação costuma atrair amplo apoio popular à iniciativa de travar uma guerra civil.

No decorrer de vários conflitos na África, porém, os combatentes empregaram táticas de guerra, como o recrutamento de crianças, a servidão sexual, as mutilações de civis, o deslocamento forçado e a limpeza étnica. Quando rebeldes voltam-se contra a própria população, torna-se evidente que há outros fatores envolvidos, além da luta contra a marginalização.

As causas fundamentais desses conflitos estão, em geral, relacionadas à fraqueza e à pouca ou nenhuma legitimidade dos governos. Uma cultura de violência e personalismo na política ainda marca os jovens Estados africanos, herdeiros do domínio colonial europeu. Essa fragilidade manifesta-se no caráter vulnerável a intervenções internacionais e na permissividade ao mercado informal, que possibilita a circulação de armas ilegais. Ao agir em nome de interesses privados, o Estado permite que outras forças políticas incluindo grupos armados preencham o vácuo do poder público.

É interessante notar que na África há um paradoxo entre a pobreza do povo e a riqueza da terra. Ao mesmo tempo em que o continente concentra os piores índices de desenvolvimento humano, também tem reservas de extraordinárias riquezas naturais, como petróleo, diamantes, ouro, cobre, cobalto e coltan (liga metálica usada na fabricação de componentes eletrônicos). Parte dessas riquezas foi drenada para financiar a violência contra as próprias populações africanas como, por exemplo, os diamantes de sangue de Angola, Congo e Serra Leoa. Outra parte enriqueceu grandes investidores estrangeiros, com as bênçãos de governos instáveis e corruptos.

Conflitos prolongados e de difícil solução, como é o caso dos países que compõem o Chifre da África, não só causaram mortes, mas também pioraram as condições de vida dos sobreviventes entre os quais imensas massas de refugiados. Dessa forma, percebe-se claramente a correlação entre miséria e conflitos armados: ao mesmo tempo em que a miséria consiste em uma causa profunda de guerras, também é intensificada pelas práticas de extrema violência, num ciclo vicioso dos mais cruéis.



Aluna : Bruna Fátima Wiest P.

Aplicações do apartheid na África do Sul

O apartheid foi implementado por lei. As restrições a seguir não eram apenas sociais mas eram obrigatórias pela força da lei.

Não-brancos eram excluídos do governo nacional e não podiam votar, exceto em eleições para instituições segregadas que não tinham qualquer poder.


Aos negros eram proibidos diversos empregos, sendo-lhes também vetado empregar brancos. Não-brancos não podiam manter negócios ou práticas profissionais em quaisquer áreas designadas somente para brancos. Cada metrópole significante e praticamente todas as regiões comerciais estavam dentro dessas áreas. Os negros, sendo um contingente de 70% da população, foram excluídos de tudo, menos uma pequena proporção do país, a não ser que eles tivessem um passe, o que era impossível, para a maioria, conseguir. A implementação desta política resultou no confisco da propriedade e remoção forçada de milhões de negros. Um passe só era dado a quem tinha trabalho aprovado; esposas e crianças tinham que ser deixadas para trás. Esse passe era emitido por um magistério distrital confinando os (negros) que o possuíam àquela área apenas. Não ter um passe válido fazia um negro sujeito à prisão imediata, julgamento sumário e "deportação" da "pátria". Viaturas da polícia que continham o símbolo sjambok da polícia vasculhavam a "área branca" para enquadrar os negros "ilegais".

A terra conferida aos negros era tipicamente muito pobre, impossibilitada de prover recursos à população forçada a ela. As áreas de negros raramente tinham saneamento ou eletricidade.

Os hospitais eram segregados, sendo os destinados a brancos capazes de fazer frente a qualquer um do mundo ocidental e os destinados a negros, comparativamente, tinham séria falta de pessoal e fundos e eram, de longe, limitados em número. As ambulâncias eram segregadas, forçando com que a raça da pessoa fosse corretamente identificada quando essas eram chamadas. Uma ambulância "branca" não levaria um negro ao hospital. Ambulâncias para negros tipicamente continham pouco ou nenhum equipamento médico.

Nos anos 1970 a educação de cada criança negra custava ao estado apenas um décimo de cada criança branca. Educação superior era praticamente impossível para a maioria dos negros: as poucas universidades de alta qualidade eram reservadas para brancos. Além disso, a educação provida aos negros era deliberadamente não designada para prepará-los para a universidade, e sim para os trabalhos braçais disponíveis para eles.

Trens e ônibus eram segregados. Além disso, trens para brancos não tinham vagões de terceira classe, enquanto trens para negros eram superlotados e apresentavam apenas vagões de terceira classe. Ônibus de negros paravam apenas em paradas de negros e os de brancos, nas de brancos.

As praias eram racialmente segregadas, com a maioria (incluindo todas as melhores) reservadas para brancos.

Piscinas públicas e bibliotecas eram racialmente segregadas mas praticamente não havia piscinas ou bibliotecas para negros. Quase não havia parques, cinemas, campos para esportes ou quaisquer amenidades a não ser postos policiais nas áreas negras. Os bancos de parques eram marcados "Apenas para europeus".

Sexo inter-racial era proibido. Policiais negros não tinham permissão para prender brancos. Negros não tinham autorização para comprar a maioria das bebidas alcoólicas. Um negro poderia estar sujeito à pena de morte por estuprar uma branca, mas um branco que estuprasse uma negra recebia apenas uma multa, e quase sempre nem isso.

Os cinemas nas áreas brancas não tinham permissão para aceitar negros. Restaurantes e hotéis não tinham permissão para aceitar negros, a não ser como funcionários.
Tornar-se membro em sindicatos não era permitido aos negros até os anos 1980, e qualquer sindicato "político" era banido. Greves eram banidas e severamente reprimidas. Negros pagavam impostos sobre uma renda baixa do nível de R30 (Rand, a moeda oficial na África do Sul) ao mês (cerca de 15 libras nos anos 70), o limite de isenção dos brancos era muito mais alto.

O apartheid perverteu a cultura Sul-Africana, assim como as suas leis. Um branco que entrasse em uma loja seria atendido primeiro, à frente de negros que já estavam na fila, independente da idade ou qualquer outro fator. Até os anos 1980, dos negros sempre se esperaria que descessem da calçada para dar passagem a qualquer pedestre branco. Um menino branco seria chamado de "klein baas" (pequeno patrão) talvez com um sorriso amarelo por um negro; um negro adulto deveria ser chamado de "garoto", na sua cara, por brancos.







Mapa-racial,democratico da África do sul,
publicado pela CIA em 1979, com dados
do senso sul-africano de 1970







Aluna: Bruna Fátima Wiest P.


Apartheid - Resistência

As primeiras manifestações contra o apartheid foram organizadas pelo Congresso Nacional Africano, partido político fundado em 1912 para defender os direitos dos negros, assim como por brancos de mentalidade liberal. Na Campanha do Desafio, de 1952, os negros deliberadamente infringiram a legislação racista, dando margem a detenções, na expectativa de congestionar as prisões do país. No entanto, apenas 8.500 pessoas foram presas. Em 1960, o então líder do CNA Albert Lutuli recebeu o Prêmio Nobel da Paz como chefe do movimento de resistência pacífica ao regime de apartheid.

O protesto contra as Leis do Livre Trânsito, organizado pelo Congresso Pan-Africano, acabou descambando na tragédia de Sharpeville em 21 de março de 1960. Enquanto uma multidão de manifestantes negros avançava em direção à delegacia de polícia local, os ânimos se acirraram e a polícia abriu fogo, matando 69 manifestantes e ferindo 180. Todas as vítimas eram negras. A maioria delas foi baleada nas costas. O Coronel J. Pienaar, oficial encarregado das forças policiais no dia, declarou que "hordas de nativos cercaram a delegacia. Meu carro foi acertado com uma pedra. Se fazem essas coisas, eles devem aprender a lição do modo difícil".

O CNA considerou o massacre de Sharpeville um ponto decisivo. Nelson Mandela, alegando que o movimento de resistência pacífica falhara, afirmou que havia chegado o momento do CNA passar a adotar a sabotagem. Na clandestinidade, criou o Umkhonto we Sizwe ("Lanceiro da Nação"), ala militar do CNA. Apesar de suas unidades terem detonado bombas nos edifícios do governo nos anos seguintes, o Umkhonto we Sizwe não ofereceu ameaça real ao Estado sul-africano, que tinha o monopólio de armamento moderno.

O governo também endureceu sua posição. Desaprovado pela opinião mundial e diante de um boicote econômico imposto pela Organização das Nações Unidas, o regime baniu o CNA e o CPA, e se tornou uma república, se desfiliando da Comunidade Britânica. À época, a África do Sul despertava a hostilidade dos outros membros da Comunidade – particularmente aqueles na África e Ásia, bem como o Canadá – devido ao seu regime de apartheid.

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Resolução 1761 em 6 de novembro de 1962, condenando as práticas racistas do regime sul-africano e pedindo que todos os países-membros da ONU cortassem as relações militares e econômicas com a África do Sul. O boicote representava muito mais uma inconveniência do que uma sanção de fato. Angola e Moçambique, ambas sob domínio português, estavam prontas a rompê-lo, assim como Malauí, que dependia bastante dos vínculos comerciais com a África do Sul. O petróleo, único recurso mineral do qual a África do Sul não dispunha, podia ser obtido do Irã ou sintetizado do carvão, por meio de processo inventado na Alemanha. Quando a Grã-Bretanha se recusou a fornecer armas ao regime, a África do Sul criou sua própria indústria bélica. Os recursos necessários ao investimento foram proporcionados pela existência de um depósito de riquezas naturais, como carvão, diamantes, cobre, platina e manganês, na África do Sul.

No final da década de 1960, as perspectivas para a população não-branca da África do Sul eram desanimadoras. Mandela, considerado culpado de traição em 1963, cumpria pena de prisão perpétua na Ilha Robben, ao largo da Cidade do Cabo. Alerta e pronto para sufocar qualquer dissidência antes que se tornasse grave, o regime criou o temido Bureau of State Security ("Escritório de Segurança Estatal"), órgão de repressão política conhecido pelo acrônimo BOSS ("chefe").

Em 1974 o governo aprovou o Decreto de Mídia Afrikaans que forçava todas as escolas a usarem o africâner quando ensinassem aos negros matemática, ciências sociais, geografia e história nas escolas secundárias. O o vice-ministro de educação bantu, Punt Janson, disse que "não consultei o povo africano na questão da língua e não vou consultar. Um africano pode achar que 'o chefe' apenas fala afrikaans ou apenas fala inglês. Seria vantajoso para ele saber as duas línguas".

Essa política foi profundamente impopular. Em 30 de abril de 1976, crianças da escola primária Orlando West no Soweto entraram em greve, recusando-se a ir às aulas. A rebelião espalhou-se por outras escolas em Soweto. Os estudantes organizaram um protesto em massa para 16 de Junho de 1976, que acabou com violência - a polícia respondendo com balas às pedras jogadas pelas crianças. O incidente disparou uma onda de violência generalizada por toda a África do Sul, custando centenas de vidas.

Internacionalmente, a África do Sul ficou isolada. Inúmeras conferências aconteceram e as resoluções das Nações Unidas foram aprovadas condenando-a, incluindo a Conferência Mundial Contra o Racismo em 1978 e 1983. Um imenso movimento de cerceamento de direitos iniciou-se, pressionando os investidores a se recusarem a investir em empresas da África do Sul ou empresas que fizessem negócios com a África do Sul. Os times esportivos da África do Sul foram barrados de participarem de eventos internacionais, e o turismo e a cultura sul-africanos foram boicotados.

Esses movimentos internacionais, combinados com problemas internos, persuadiram o governo Sul-Africano que sua política de linha-dura era indefensável e em 1984 algumas reformas foram introduzidas. Muitas das leis do apartheid foram repelidas, e uma nova constituição foi introduzida que dava representação limitada a certos não-brancos, apesar de não estendê-las à maioria negra. A violência continou até os anos 1980.

Os anos mais violentos dos anos 80 foram os de 1985 a 1988, quando o governo P. W. Botha começou uma campanha para eliminar os opositores. Por três anos a polícia e os soldados patrulharam as cidades sul-africanas em veículos armados, destruindo campos pertencentes a negros e detendo, abusando e matando centenas de negros. Rígidas leis de censura tentaram esconder os eventos, banindo a mídia e os jornais.

Em 1989, F. W. de Klerk sucedeu a Botha como presidente. Em 2 de Fevereiro de 1990, na abertura do parlamento, de Klerk declarou que o apartheid havia fracassado e que as proibições aos partidos políticos, incluindo o ANC, seriam retiradas. Nelson Mandela foi libertado da prisão. De Klerk seguiu abolindo todas as leis remanescentes que apoiavam o Apartheid.

Mandela torna-se presidente nas primeiras eleições presidenciais livres em muitos anos. Em 15 de Abril de 2003, o seu sucessor, presidente Thabo Mbeki anunciou que o governo da África do Sul pagaria 660 milhões de Rand (aproximadamente 85 milhões de dólares norte-americanos) para cerca de 22 mil pessoas que haviam sido torturadas, detidas ou que haviam perdido familiares por consequência do apartheid. A Comissão da Verdade e Reconciliação, formada para investigar os abusos da era do apartheid, havia recomendado ao governo pagar 3000 milhões de rands em compensação, pelos cinco anos seguintes.





Nelson Mandela foi uma das principais figuras da oposição ao apartheid




Aluna : Bruna Fátima Wiest P.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sobre a África

O contienente africano ocupa o segundo lugar em extensão no planeta Terra, e que é o mais quente, tendo desertos abrasadores, densas florestas tropicais e extensas savanas cheias de vida. Com diversas cultura, os habitantes vivem a maioria no campo, sendo que cada vez mais os que vão para a cidade e busca de trabalho.
Este continente está ligado a Ásia e só um estreito o separa da Europa, o estreito de Gilbraltar.
Os diamantes mais valiosos estão nas minas da África do Sul, encontram-se enterrados em grande profundidade no soubsolo.

Aluno(a): Amanda Colombi - 81

África Crianças que matam


Um exército de 120 000 menores
sustenta as guerras tribais na África


Juliana Simão

Fotos AFP
Em ação: menino com fuzil ameaça matar o fotógrafo que o clicou nas ruas de Monróvia, a capital da Libéria

Charles Taylor, presidente da Libéria, é responsável por desmandos e crimes espantosos mesmo para os padrões africanos. No comando de um país pequeno e pobre, com população de apenas 3,3 milhões de habitantes, ele patrocinou rebeliões armadas nas nações vizinhas, saqueou as riquezas nacionais e massacrou seu próprio povo. Nessa carreira de vilanias, Taylor tomou uma iniciativa particularmente cruel: armou um exército de crianças e obrigou-as a cometer atrocidades contra os próprios pais e amigos. Hoje, há 18.000 crianças-soldados – as menores com apenas 7 anos de idade – lutando como adultos na guerra civil na Libéria. O conflito é tão devastador que os Estados Unidos ameaçam enviar soldados se o ditador não entregar o poder. Na sexta-feira passada, Taylor admitiu partir para o exílio, mas o fez com tantas reticências que não se sabe se fala a sério. Mesmo que vá embora e a Libéria se torne uma democracia, hipótese improvável, visto o currículo da região, permanecerá o problema: o que será das crianças acostumadas à matança?

O exército infantil surgiu em 1989, quando Taylor apareceu na Libéria à frente de um bando de guerrilheiros treinados na Líbia. Primeiro, ele usou crianças para roubar munição e alimentos do inimigo. Em seguida as armou com fuzis, granadas e facões e as mandou matar quem encontrassem pela frente. Dois anos depois, ele utilizou a mesma estratégia para tentar tomar os campos de diamante da vizinha Serra Leoa. A criançada recrutada à força e obrigada a lutar devastou metade de Serra Leoa e chacinou 200.000 pessoas. Uma característica do conflito foi a amputação em massa de braços ou mãos de civis, sem razão aparente. Taylor aterrorizou a população da Libéria e se elegeu presidente em 1997. Logo começou a guerra civil. O mandachuva respondeu com uma campanha de terror popularmente conhecida como "Operação não deixa nada vivo". Atualmente, a horda de guerreiros juvenis perambula por Monróvia, a capital da Libéria, matando e saqueando com aval oficial. Curiosamente, os meninos-soldados da Libéria costumam usar peruca feminina e as meninas-soldados cobrem a cabeça com touca de banho.

O que ocorre com a infância na Libéria não é um fato isolado na África. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), neste exato momento há mais de 120.000 combatentes com menos de 18 anos no continente. Nos intermináveis conflitos entre caudilhos e tribos rivais, as crianças representam uma boa opção militar: são obedientes, baratas e fáceis de recrutar. Os menores são retirados de casa, da escola ou dos mercados públicos à força por soldados ou milicianos. São levados para campos de treinamento improvisados, onde permanecem até que aprendam a manejar fuzis e metralhadoras. Em seguida, como batismo de fogo, são forçados a matar alguém da família ou amigos. A coragem para isso é impulsionada pelas drogas. "Eu tomei umas pílulas, fiquei louco e saí matando. Só lembrei o que aconteceu no dia seguinte", contou um menino de 13 anos, que desertou das milícias de Taylor. As meninas são enviadas a acampamentos, onde cozinham, limpam e arrumam a casa dos oficiais. "Tudo o que o comandante pede nós fazemos", diz Miatta, uma órfã que vive em um acampamento próximo de Monróvia. Serviços sexuais fazem parte do pacote.

Os jovens soldados da Libéria: seqüestrados de casa e obrigados a lutar, alguns têm menos de 10 anos

Apenas no ano passado, 5 000 crianças foram seqüestradas em Uganda, em guerra civil há dezessete anos. O principal recrutador à força de menores ugandenses é uma milícia de inspiração mística, o Exército de Resistência do Senhor (LRA). Existem relatos de jovens obrigados a caminhar sobre miolos humanos espalhados pelo chão e a comer carne humana. Muitas vezes, são os próprios menores que coordenam as operações de guerra. Aos 13 anos, o ugandense Patrick Ocaya, conhecido como "Emboscada", chefiou bandos de meninos de 11 e 12 anos que assaltavam veículos nas estradas. Acabou promovido a cabo, mas a patente só foi confirmada depois que ele cumpriu uma "missão especial": matar sete pessoas com pauladas na cabeça. Ocaya, que hoje tem 17 anos e conseguiu fugir depois de cinco de matança, contou ao jornal inglês The Guardian como se faz para matar alguém a pancadas: "A gente precisa garantir que os miolos saltem para fora", explicou.


Kananda de Oliveira Zamignan

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Certifica.com

Savana AfricanaSavana Africana

O continente africano é o segundo maior continente do planeta contendo abrasadores desertos, densas florestas tropicais e extensas savannas com uma grande biodiversidade.

Deserto do Saara

Deserto do Saara

O Saara é o maior deserto do planeta e cobre quase um terço do continente africano onde se encontram as dunas mais altas do mundo.

Culturas

Culturas

Com culturas muito variadas, os habitantes vivem na sua maioria no campo, sendo cada vez mais os que vão para as cidades em busca de trabalho.
Este continente está ligado à Ásia e só um estreito o separa da Europa, o estreito de Gibraltar.

Marsfontein, mina de diamantes (África do Sul)Marsfontein, mina de diamantes (África do Sul)

Os diamantes mais valiosos provêm das minas de África do Sul, encontram-se enterrados em grande profundidade no subsolo.

Rio NiloRio Nilo

O maior rio do mundo é o Nilo, com 6650 quilômetros de comprimento. Nasce simultaneamente em Uganda e na Tanzânia, atravessa Sudão e Egito e desemboca no Mar Mediterrâneo. Banha uma área total de 3 milhões e 349 mil quilômetros quadrados, ou seja, um décimo da superfície total do continente africano.

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Culinária

Em algumas areas da África sub-saariana onde é comum a agricultura, como Quénia e Uganda, a comida é baseada em vegetais típicos e se faz grande uso também do inhame e de seus tubérculos, preparados com amendoím, castanhas e amêndoas e seus óleos, acompanhados geralmente por peixe ou camarão, já que carnes de outros animais são mais caras e por isso são mais usadas em comemorações especiais.

Usam também alguns tipos de feijão, milho, batata, coco, azeites e pimentas.

comida africana

Ao norte da África, tem-se o hábito da plantação do trigo, e vários países de cultura muçulmana que trazem também os hábitos alimentares de sua região diferenciando muito da culinária de outros países do continente.

Podemos encontrar aqui no Brasil, na Bahia, muitos ingredientes bastante usados na culinária africana, como o dendê, o leite de coco, a banana da terra e o quiabo, e pratos como o quibebe, o acarajé, mungunzá e o vatapá, o que torna a comida baiana uma maneira de se aproximar da cultura da grande África.

culinaria africana


Aluna: Naiara Geraldo


ETNIAS:

A maior parte da populacao e constituida por diferentes povos negros, teoria q implica manifestacoes preconceitos raciais em outros continentes comop a America e a Europa, por exemplo, mas a expreciva quantidade de brancos, que vivem principalmente na porcao setentrional do continenteao norte do deserto do saara-por isso mesmo denominadaAfrica Branco.
Ao sul do saara temos a chamada africa negra, povoada por grande variedade de gupos como:
Sudaneses, Bantos, Niloticas, Pigmeus, Bosquiímanos e Hotentotes.
aluna: Luana Moura

A Africa Cristã Hoje

Num mundo controlado pelas nações ricas e poderosas, a África tornou-se praticamente um continente esquecido e abandonado, um apêndice sem importância. O continente africano pode ser comparado àquele homem que, descendo de Jerusalém para Jericó, caindo nas mãos dos salteadores, depois de o despojarem, encheramno de pancadas e o abandonaram, deixando-o meio morto”.

Vamos conhecer melhor a África para a amarmos mais e apreciarmos seus valores. Com sua rica variedade cultural, vivida pelos seus 830.516.000 habitantes, a África está organizada em 53 países e seus habitantes falam 2011 línguas. Vamos começar falando brevemente da presença cristã no continente.

O CRISTIANISMO NA ÁFRICA

Para uma melhor compreensão, dividimos a difusão do Evangelho na África em três fases:

• Na Primeira fase, o cristianismo difundiu-se no Egito e na África do Norte. Num período relativamente breve, surgiram, naquela região, mais de 300 dioceses.

Estas Igrejas estiveram na vanguarda, tanto no estudo teológico como na expressão literária.

Cito somente alguns de seus grandes teólogos e santos:

Orígenes, Santo Atanásio e São Cirilo, Tertuliano, são Cipriano, Sto. Agostinho, Santo Antão, Santa Felicidade e Perpétua, Santa Mônica e Santa Clara. No entanto, com a invasão dos Vândalos, no século V e a dominação dos Mulçumanos no século VII, esta Igreja tão florescente praticamente desapareceu. Desta primeira fase subsistem, no norte da África, algumas igrejas cristãs, não ligadas a Roma, mas com as quais está havendo uma crescente comunhão.

Tratase da Igreja Grega do Patriarcado de Alexandria, da Igreja Copta do Egito e da Etiópia.

• Uma segunda fase deu-se nos séculos XV e XVI. Com a exploração da costa africana pelos portugueses, o cristianismo chegou ao Sul do Saara, atingindo a costa Ocidental e Oriental da África. Esta fase também acabou no século XVIII, quando a maioria dessas missões desapareceu.

• Uma terceira fase deu-se século XIX, caracterizada pelo esforço extraordinário de grandes apóstolos como São Daniel Comboni, no Sudão, o Cardeal Massaia, na Etiópia, e muitos outros missionários que, afetados por doenças tropicais, doaram prematuramente a vida. Merecem ser lembrados os mártires Isidoro Bakanja e a irmã Clementina Anwarite, ambos do Zaire.

SITUAÇÃO DA IGREJA HOJE

A África é o continente onde mais cresce a Igreja católica. Quase que inexistente ou minoritária em certos países, em outros, é bem representada e, às vezes, maioria. Sua atuação é marcante no anúncio da Boa Nova e se destaca também na atuação social, nos mais diversos campos da promoção humana. No campo da saúde, as instituições católicas representam mais de 17% do total das estruturas sanitárias do Continente. Ao mesmo tempo, os valores da cultura africana, muito têm para enriquecer a própria religião cristã. Podemos destacar seu profundo sentido religioso, a valorização da família, a crença na vida após a morte e da comunhão com os mortos, o respeito à vida desde a concepção, a acolhida aos anciãos e parentes, a vivência da solidariedade e da vida comunitária e outros.

DESAFIOS E PREOCUPAÇÕES

  • Uma evangelização realizada em profundidade;
  • A superação das divisões que dificultam a pacífica coexistência de grupos étnicos, tradições, línguas e mesmo religiões tão diversificados;
  • O matrimônio cristão e a promoção das vocações ao sacerdócio e à vida consagrada;
  • Um futuro que, devido à extrema pobreza, não oferece esperança, sobretudo para os jovens;
  • O problema dos refugiados e deslocados, como também a dívida internacional;
  • O flagelo da AIDS que atinge um largo percentual dos africanos;
  • A s múltiplas guerras que assolam o continente;
  • A promoção da dignidade da mulher africana.

INCULTURAR É PRECISO

A inculturação é a maior urgência e o mais difícil desafio da evangelização no continente africano.

Isso foi evidenciado no documento final do Sínodo Africano:

“Tal como ‘o Verbo Se fez carne e veio habitar entre nós’ (Jo 1,14), assim também a Boa Nova, a palavra de Jesus Cristo anunciada às nações, deve entranhar-se no ambiente de vida dos seus ouvintes”. (Ecclesia in África)

O anúncio de Cristo deve ser feito de forma inculturada, isto é:


- preservando a comunhão com a Igreja Universal e todos os valores africanos autênticos. Com efeito, “a encarnação do Filho de Deus, deu-se, de forma integral e concreta, numa cultura específica”. No caminho da inculturação, a Igreja católica busca também o diálogo com as outras igrejas cristãs, com os mulçumanos e com as religiões tradicionais. Intenso é também seu trabalho pelo desenvolvimento humano integral, em todas as suas dimensões, buscando reerguer a dignidade humana, resgatada pela encarnação do Filho de Deus.

IGREJA MISSIONÁRIA

Alegra a jovem Igreja africana o crescimento de suas lideranças. Os catequistas, como exemplo, são uma presença marcante e permanente no dia a dia da vida comunitária. Eles desempenham um papel que vai além do dar a catequese, pois eles mesmos coordenam a comunidadee a acompanham, estando à frente das celebrações, no atendimento aos enfermos e necessitados e em tudo que a comunidade precisar. O crescimento da mentalidade missionária é outra prova do amadurecimento da Igreja africana. E os resultados não faltam.

Cada vez mais numerosos são os missionários que ultrapassam as fronteiras dos seus países para levar o alegre anúncio a outros países segundo as necessidades.”(Dom Nikola Eterovic) Considerável é também o empenho no social. Isso faz parte das preocupações da Igreja chamada a edificar o Reino de Deus, buscando a justiça e a paz, sendo sal da terra, incentivando uma boa gestão da vida pública e ajudando as nações na superação de profundas diferenças e antigos ressentimentos de natureza étnica, como também em sua difícil e complexa integração na ordem mundial.

Existem na África dois problemas que a Igreja sempre enfrentou e condenou por serem de uma gravidade extraordinária:

1.º A criança-soldado: Muitas vezes ela tem menos de dez anos. Acredita-se que na África existiam pelo menos 200 mil delas. Seu “alistamento” quase sempre acontece de forma brutal e servem de escudo para o exército dos adultos.

2.º O refugiado: Pode ser um homem, uma mulher, uma criança ou um idoso que foi obrigado a deixar o local onde vivia para escapar da guerra e de seu cortejo de horrores. Cerca de 30% dos refugiados do mundo atual encontramse em solo africano.

PARA DIALOGAR E AGIR:

1.º Que outros aspectos da África e da Igreja na África podemos ressaltar?

2.º O que a Igreja do Brasil e nossa comunidade podem realizar concretamente para ajudar à África?

3.º Conhece algum(a) missionário(a) que trabalha na África?
Que tal se comunicar com ele para conhecer melh
or sua realidade e seu trabalho?

Aluna: Tainara Hans

Meninos-bomba são arma do Talibã

Tropas do Paquistão descobrem várias crianças dispostas a morrer pelo Islã

O paquistanês Shaukat Ali, 16 anos, jogava críquete quando foi sequestrado. Os criminosos não pediram resgate e até ofereceram pagar a sua família pelos serviços que o jovem prestaria. Eles não eram sequestradores comuns, mas militantes do grupo extremista Talibã. E a obrigação de Ali era virar combatente ou, pior, se explodir em um atentado suicida.

Ali é um de 11 meninos, com idades entre nove e 18 anos, resgatados do Talibã pelas forças de segurança do Paquistão, segundo informações divulgadas ontem. Nove das crianças e adolescentes foram detidos após enfrentamentos com o grupo, e outros dois se entregaram voluntariamente às tropas paquistanesas. Os garotos eram arrancados de suas famílias, obrigados a assistir a vídeos sobre a opressão aos muçulmanos e doutrinados até que se dispunham a se suicidar.

– Eles faziam uma lavagem cerebral de tal forma que as crianças chegavam a chamar seus pais de infiéis – disse Bashir Bilour, uma autoridade da província da Fronteira Noroeste.

De acordo com o general Nadeem Ahmed, chefe de uma força especial que lida com o retorno de pessoas expulsas das suas regiões durante os três meses de combates no Vale de Swat e nas áreas vizinhas, os meninos lhe contaram que existem muitos outros, entre 300 e 400, na mesma situação.

Um psiquiatra examinará os meninos-bomba resgatados e indicará como poderão ser reintegrados à sociedade paquistanesa. Algumas dessas crianças voltaram para casa, mas alguns pais optaram por entregá-las às autoridades devido ao estado psicológico em que se encontravam após o doutrinamento. Para elas, o Islã é tudo, por isso precisam conduzir ataques suicidas pela causa.

– Os nove que resgatamos parecem propensos a voltar a uma vida normal – ressaltou Ahmed.

Tropas paquistanesas estão há três meses engajadas em ofensivas contra o Talibã em várias regiões da fronteira com o Afeganistão, lutando contra militantes muitas vezes recrutados nas localidades. Também ontem, um terrorista jogou seu carro-bomba cheio de explosivos contra uma barreira policial na região tribal do Waziristão do Norte, matando dois policiais e ferindo outros cinco.

Aluna: Tainara Hans

domingo, 27 de junho de 2010

África, a Diversidade num Continente

O continente africano é amplamente conheçido pelas suas belezas naturais,principalmente quando se refere a grandiosa vida selvagem.Porém, o que encontramos de imenso neste continente é uma enorme diversidade física e sócio-econômica , pois existe neste espaço desde extensos vales férteis, aonde a vida parece não ter fim, até desertos gigantes.
O contraste da pobreza e riqueza também é muito vísivel por toda sua extensão continental,sendo caracterizado principalmente pelas péssimas condiçoes de vida.O termo ''berço da humanidade '' é dado em razão da África abrigar uma das civilizações mais antigas e intrigantes do globo, os egipcios, que formaram um poderoso império a 4 mil anos atrás .Portanto,toda essa riqueza cultural e natural existente no continente , torna a ÁFRICA um espaço muito particular.
Copa do Mundo da África do Sul é marcada pelo golpe
do bilhete falso

Nem tudo são flores na Copa do Mundo da África do Sul. Depois de problemas com furtos e greves em vários setores,ingressos falsos vendidos pela internet têm tirado o sono da Fifa e demais organizadores do Mundial.Famílias e grandes empresas locais e multinacionais chegaram a perder mais de cinco milhoes de dólares.
Dezenas de sul-africanos e torcedores estrangeiros perderam muito dinheiro após terem seus ingressos cancelados nas catracas por não terem sido comprados através de agentes credenciados pela Fifa . O que pode explicar parcialmente a falta de público em alguns jogos do mundial.
postado por:jéssica cunha da costa

sábado, 26 de junho de 2010

Miséria e Fome

A África é um dos continentes mais pobres da atualidade, devido a grande exploração que sofreram durante o período colonial, e sofrem até hoje dos paises desenvolvidos, que querem explorar seus recursos naturais.Uma das coisas alarmantes da áfrica, é a saúde publica, em estado calamitoso, vemos as crianças morrendo, muitas já nascem mortas, muitas nascem com o vírus da AIDS, pois é a praga que se propaga na áfrica.A fome é outro alarmante, pois morrem todos os dias milhares de crianças por anemia profunda, que não tem mesmo o que comer. Os governantes que assumem o poder, são corruptos e não pensam na miséria que se encontra a população africana.Um continente assediado pela fome. Pelas estatísticas recentes, as cifras desse flagelo não param de crescer, tornando-se mais graves e mais preocupantes. A cada ano, 27 milhões de africanos, a maioria crianças, estão ameaçados de morrer de fome. Dos 800 milhões de habitantes, pelo menos 150 milhões vivem em debilitante escassez de alimentos. Os países mais atingidos pelo flagelo são: Etiópia, Somália, Sudão, Moçambique, Malavi, Libéria e Angola. Além disso, são os mais atingidos por violentos conflitos internos, que ameaçam aumentar a ruína. No fluxo do comércio mundial, no qual a África não tem condições de tomar parte, contribuem com modestíssimos 1,5%. Anualmente os EUA destinam como ajuda 1 dólar para cada africano, enquanto Israel é beneficiado com 700 por habitante. Com a queda do comunismo, o ex-império de Stálin foram os primeiros a clamar por uma gorda fatia dessa ajuda, oferecendo em troca seus imensos mercados ao capitalismo. A áfrica corre o risco de ver o aumento da degradação social e se transformar num continente que sobrevive da caridade alheia, sem condições de tratar seus problemas, entre eles a fome e a AIDS. A falência quase total do processo de descolonização é atestada pelo fato de que hoje 3 a cada 4 africanos vivem em estado de pobreza absoluta e a dívida externa é 5 vezes maior do que no início dos anos 80 (250 bilhões de dólares contra 50).


Aluna : Claudia Iohann