segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Invasão do Iraque

Invasão do Iraque

A Invasão do Iraque em 2003 iniciou-se a 20 de Março através de uma aliança entre os Estados Unidos da América, Reino Unido e muitas outras nações, numa aliança conhecida como a Coalizão. A ofensiva terrestre foi iniciada a partir do Kuwait, depois de uma série de ataques aéreos com mísseis e bombas a Bagdad e arredores ter aberto o caminho às tropas no terreno.
Apesar de alguma resistência por parte dos iraquianos, as forças terrestres da coligação norte-americana e britânica avançaram bastante até terem um abrandamento no dia 25 de Março por falta de provisões. A 26 de Março foi aberta a frente norte de ataque com a chegada de forças aerotransportadas à região norte controlada pelos curdos.
Encontrando menor resistência do que a inicialmente previsto, as tropas norte-americanas, a 4 de Abril ocupam o aeroporto internacional de Bagdad, situado a poucos quilómetros da capital. No dia seguinte alguns tanques norte-americanos fizeram incursões no centro de Bagdade
Bagdá caiu a 9 de Abril e a 1 de Maio declarou o presidente norte-americano George W. Bush o fim das operações militares, dissolvendo o governo do partido Ba'ath, depondo o presidente Saddam Hussein. As forças da Coligação capturaram Saddam Hussein a 14 de Dezembro de 2004, dando início ao processo de transição de poderes à população iraquiana. A invasão procedeu segundo uma doutrina militar de intervenção rápida ao estilo Blitzkrieg e ao custo de apenas 173 mortos da Coligação (dos quais 33 britânicos).
As supostas armas de destruição biológica e caseira em massa que supostamente haviam no Iraque jamais foram encontradas pelas forças de ocupação. As também alegadas ligações de Saddam com grupos terroristas islâmicos nunca foram comprovadas. Na verdade, os grupos terroristas islâmicos opunham-se a Saddam, pois eram xiitas em sua maioria, enquanto o líder iraquiano era sunita e ao contrário do que se imaginava, o Iraque era um dos países mais laicos da região.
As hostilidades não cessaram até o dia (dezembro de 2009) e continuam sob a forma de guerrilha de resistência e/ou terrorismo na qual os chamados insurgentes atacam diariamente as forças de ocupação. Existem vários grupos diferentes de insurgentes. Há terroristas islamistas que pretendem desestabilizar o novo governo. Muitos deles são estrangeiros infiltrados no país, que por sua vez combatem outros estrangeiros infiltrados no país, os soldados estado-unidenses. Há também notícias de ataques por antigos elementos do aparelho sunita de Saddam. Por sua vez também houve desacatos provocados por elementos mais radicais entre os xiitas no sul.
Só para a retomada da cidade de Faluja, com cerca de 300.000 habitantes, o conflito rendeu, além de mortos e feridos, cerca de 210.000 desabrigados que se somam às demais vítimas desta guerra. Em Faluja os rebeldes tinham instaurado um regime semelhante ao dos talibans no Afeganistão, havendo relatos de tortura e assassinatos sistemáticos e um regime de terror (carece de fontes).

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