Toyotismo
Toyotismo é um sistema de organização voltado para a produção de mercadorias. Criado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno, o sistema foi aplicado na fábrica da Toyota (origem do nome do sistema). O Toyotismo espalhou-se a partir da década de 1960 por várias regiões do mundo e até hoje é aplicado em muitas empresas.
Principais características do Toyotismo:
- Mão-de-obra multifuncional e bem qualificada. Os trabalhadores são educados, treinados e qualificados para conhecer todos os processos de produção, podendo atuar em várias áreas do sistema produtivo da empresa.
- Sistema flexível de mecanização, voltado para a produção somente do necessário, evitando ao máximo o excedente. A produção deve ser ajustada a demanda do mercado.
- Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de acompanhar e controlar o processo produtivo.
- Implantação do sistema de qualidade total em todas as etapas de produção. Além da alta qualidade dos produtos, busca-se evitar ao máximo o desperdício de matérias-primas e tempo.
- Aplicação do sistema Just in Time, ou seja, produzir somente o necessário, no tempo necessário e na quantidade necessária.
- Uso de pesquisas de mercado para adaptar os produtos às exigências dos clientes.
Há um grande e importante debate acerca da natureza da transição operada do modelo taylor-fordista ao toyotista. As diferentes respostas a essa questão suscitam diferentes posições sobre a atualidade das lutas sociais calcadas no trabalho. A transição citada contribuiu para o emergir de movimentos sociais contestatórios (altermundialismo) que vem propugnando a necessidade de novos padrões para as lutas sociais. Esse movimento contestatório se insere no interior do horizonte da nova hegemonia da sociedade burguesa “flexível”. É o resultado e a afirmação dessa nova hegemonia que, por sua vez, evidencia, principalmente pós anos-1960, uma permanente derrota das lutas sociais do trabalho.
Aluno(a): Amanda Colombi 81
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