sexta-feira, 25 de junho de 2010

O continente africano ocupa o segundo lugar em extensão no planeta Terra e que é o mais quente, tendo desertos abrasadores, densas florestas tropicais e extensas savanas cheias de vida. Com culturas muito variadas, os habitantes vivem na sua maioria no campo, sendo cada vez mais os que vão para as cidades em busca de trabalho.
Este continente está ligado à Ásia e só um estreito o separa da Europa, o estreito de Gibraltar.
O Sara é o maior deserto do planeta e cobre quase um terço do continente africano onde se encontram as dunas mais altas do mundo.
Os diamantes amis valiosos provêm das minas de África do Sul, encontram-se enterrados em grande profundidade no subsolo.
Africa
Na primeira metade do século XX, as potencias europeias foram absolutas no vasto território africano.
O Reino Unido detinha as suas possessões na África Oriental, no Golfo da Guiné e África do Sul.
A França tinha colónias na costa atlântica e no golfo da Guiné até à foz do Rio Congo.
A Bélgica dominava ao longo da Baixa do Rio Congo e a sul dele.
Portugal estava em Angola, Moçambique, Guiné – Bissau e nas Ilhas de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
A Itália Fascista tinha tentado alargar as suas possessões do século XVII da Eritreia e da Somália com a invasão da Etiópia em 1936.
Até à 2ª Guerra Mundial, esta divisão manteve-se estável, provocando um lento processo de modernização das economias locais e uma aculturação ocidental parcial das populações, facilitando aos colonizadores a exploração dos recursos mineiros e agrícolas locais.
África tem assim duas economias paralelas: uma, ligada às exportações – importações para e da Europa; a outra de pura subsistência dos povos. Nasce daí uma dicotomia social entre quem pertencia aos sistemas produtivos e realidade cultural europeia, e os que permaneciam na vida tribal das aldeias de sempre.
Nos anos 50, acendem-se os primeiros movimentos de independência.
Inicialmente houve resistência da Europa, mas que acabou por ceder aos novos grupos que nasciam localmente.
Esta descolonização apressada teve consequências negativas não esperadas pelas populações, pois a partilha territorial dos vastos Estados não tinha em conta a presença de etnias e tribos muito diferentes nas mesmas áreas geográficas, que entravam imediatamente em guerra.
Com a falta de experiência de uma classe dirigente africana e de estruturas politicas democráticas, formam-se regimes ditatoriais, guiados pelas tribos mais fortes.
As guerras arrastaram-se por muitos anos, continuando nalguns casos ainda a durar, como no Uganda, Somália, Burundi e Ruanda.
Na África do Sul (após o Apartheid), no Botswana ou no Quénia, aparentemente atingiu-se uma estabilidade com a proposta de novos equilíbrios sociais e um desenvolvimento duradouro.




A África do Sul, oficialmente República da África do Sul, é um país situado no extremo sul da África, com 2.798 quilômetros de litoral[3][4] sobre os oceanos Atlântico e Índico.[5] O país divide suas fronteiras com a Namíbia, Botsuana e Zimbábue ao norte; Moçambique e Suazilândia a leste; e com o Lesoto, um enclave totalmente rodeado pelo território sul-africano.[6]

A África do Sul é conhecida por sua diversidade de culturas, idiomas e crenças religiosas. Onze línguas oficiais são reconhecidas pela Constituição do país.[5] O Inglês é a língua mais falada na vida pública oficial e comercial, entretanto, é apenas o quinto idioma mais falado em casa.[5] A África do Sul é um país multiétnico, com as maiores comunidades europeias, indianas e racialmente mistas da África. Embora 79,5% da população sul-africana seja negra,[7] os habitantes são de diferentes grupos étnicos que falam línguas bantas, um dos nove idiomas que têm estatuto oficial.[5] Cerca de um quarto da população do país está desempregada[8] e vive com menos de US$ 1,25 por dia.[9]

As cidades sul-africanas Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni são apontadas como as mais desiguais do mundo, segundo relatório da ONU divulgado em 2010.[10]

O país é um dos membros fundadores da União Africana e é a maior economia do continente. É também membro fundador da Organização das Nações Unidas e da NEPAD, além de ser membro do Tratado da Antártida, do Grupo dos 77, da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, da União Aduaneira da África Austral, da Organização Mundial do Comércio, do Fundo Monetário Internacional, do G20 e do G8+5.
História
Ver artigos principais: História da África do Sul e Cronologia da história da África do Sul.

Pintura da chegada de Jan van Riebeeck na Baía da Mesa (por Charles Bell).
Boêres em combate (1881).Os seres humanos modernos habitam a África Austral há mais de 100.000 anos. Na época do contato com os Europeus, os povos indígenas dominantes eram tribos que migraram de outras partes da África há cerca de mil anos antes da colonização europeia. Entre os séculos IV e V, tribos falantes do Bantu vieram para o sul, onde deslocaram, conquistaram e assimilaram os povos originários da África Austral. Na época da colonização europeia, os dois maiores grupos eram os povos Zulu e Xhosa.

Em 1652, um século e meio após a descoberta da Rota Marítima do Cabo, a Companhia Holandesa das Índias Orientais fundou uma estação de abastecimento que mais tarde viria ser a Cidade do Cabo.[11] A Cidade do Cabo tornou-se uma colônia britânica em 1806. A colonização européia expandiu-se na década de 1820 com os Bôeres (colonos de origem Holandesa, Flamenga, Francesa e Alemã) enquanto os colonos Britânicos se assentaram no norte e no leste do país. Nesse período, conflitos surgiram entre os grupos Xhosa, Zulu e Afrikaners que competiam por território.

Mais tarde, a descoberta de minas de diamante e de ouro desencadeou um conflito do século XIX conhecido como Segunda Guerra dos Bôeres, quando os Bôeres e os Britânicos lutaram pelo controle da riqueza mineral do país. Mesmo vencendo os Bôeres, os Britânicos deram independência limitada à África do Sul em 1910, como um domínio britânico. Durante os anos de colonização Holandesa e Britânica, a segregação racial era essencialmente informal, apesar de algumas leis terem sido promulgadas para controlar o estabelecimento e a livre circulação de pessoas nativas.[12][13][14]

Nas repúblicas Bôeres,[15] já a partir do Tratado de Pretória (Capítulo XXVI),[16] os subsequentes governos sul-africanos tornaram o sistema de segregação racial legalmente institucionalizado, o que mais tarde ficou conhecido como apartheid. O governo então estabeleceu três categorias de estratificação racial: brancos, colorados e negros, com direitos e restrições específicos para cada categoria.

A África do Sul conseguiu sua independência política em 1961 e declarou-se uma república. Apesar da oposição dentro e fora do país, o governo manteve o regime do apartheid. No início do século XX alguns países e instituições ocidentais começaram a boicotar os negócios com o país por causa das suas políticas de opressão racial e de direitos civis. Após anos de protestos internos, ativismo e revolta de sul-africanos negros e de seus aliados, finalmente, em 1990, o governo sul-africano iniciou negociações que levaram ao desmantelamento das leis de discriminação e às eleições democráticas de 1994. O país então aderiu à Comunidade das Nações.


"For use by white persons" (em português: "Para uso de pessoas brancas") – placa da era do apartheid.Em 1983, é adotada uma nova constituição que garante uma política de direitos limitados às minorias asiáticas, mas continua a excluir os negros do exercício dos direitos políticos e civis. A maioria negra, portanto, não tinha direito de voto nem representação parlamentar. O partido branco dominante, durante a era do apartheid, é o Partido Nacional, enquanto a principal organização política negra era o Congresso Nacional Africano (ANC), que durante quase 50 anos foi considerado ilegal.

Mais tarde, em 1990, sob a liderança do presidente F. W. de Klerk, o governo sul-africano começa a desmantelar o sistema do apartheid, libertando Nelson Mandela, líder do ANC, e aceitando legalizar esta organização, bem como outras antiapartheid.

Os passos seguintes no sentido da união nacional são dados em 1991. A abertura das negociações entre os representantes de todas as comunidades, com o objetivo de elaborar uma Constituição democrática, marca o fim de uma época perturbada na África do Sul que iniciou-se em 1948 e teve seu fim em 1990, 42 anos, época está chamada de Apartheid, que numa tradução para o português seria "segregação racial"

No dia 10 de abril de 1993, um dos principais líderes do movimento negro da África do Sul, Chris Hani, tombou vítima de dois tiros, diante da própria residência. O que seus assassinos não previram é que essa morte acabaria por acelerar o fim do apartheid.

Em 1993, o governo e a oposição negra acordam nos mecanismos que garantam a transição para um sistema político não discriminatório. É criado um comité executivo intermediário, com maioria negra, para supervisionar as primeiras eleições multipartidárias e multirraciais, e é criado, também, um organismo que fica encarregado de elaborar uma Constituição que garanta o fim do Apartheid.

Em Abril de 1994 fazem-se eleições multirraciais para o novo Parlamento. O ANC ganha as eleições e Nelson Mandela, formando um Governo de unidade nacional, torna-se o primeiro presidente sul-africano negro. Em 2004, ano em que Thabo Mbeki completou cinco anos como sucessor de Nelson Mandela, o presidente da república da África do Sul prometeu acabar com toda a violência de carácter político que ainda possa existir no país. Mbeki demitiu-se do cargo em 20 de Setembro de 2008 após pressões do seu próprio partido sob acusação de interferência no poder judicial. Dois dias depois o ANC apontou Kgalema Motlanthe para chefe-de-estado.

Em Abril de 2010 foi assassinado o líder de extrema-direita Eugène Ney Terre'Blanche, que defendia a supremacia branca no país. O acontecimento marca o aumento da violência e da tensão racial no país. Terreblanche foi encontrado morto na sua casa, no nordeste do país, com ferimentos na cabeça. O assassinato foi atribuído a dois dos seus empregados.

Geografia
Ver artigo principal: Geografia da África do Sul

Imagem de satélite da África do Sul (The Map Library).A África do Sul está localizada no extremo sul do continente africano, com uma região costeira que se estende por mais de 2500 km, sendo também banhada por dois oceanos (Atlântico e Índico). Com uma extensão territorial de 1 219 912 km². O país é o 25.º maior do mundo em área.

A África do Sul tem uma paisagem variada. Na parte ocidental, estende-se um grande planalto composto em parte por deserto e em parte por pastagens e savanas, cortado pelo curso do rio Orange e do seu principal afluente, o Vaal. A sul, erguem-se as cordilheiras do Karoo e, a leste, o Drakensberg, a maior cadeia montanhosa da África meridional, onde situa-se o ponto mais elevado do país no Njesuthi com 3.408 metros, fronteira com Lesotho. A norte, o curso do rio Limpopo serve de fronteira com o Botsuana e o Zimbabué.

O clima varia entre uma pequena zona de clima mediterrânico, no extremo sul, na região do Cabo, a desértico a noroeste. No Drakensberg há áreas com clima de montanha e neve nos pontos mais elevados, comumente no inverno.

A maior cidade é Joanesburgo. A Cidade do Cabo, Durban, Bloemfontein e Pretória são outras cidades importantes. A administração oficial (governo, tribunais, presidência e parlamento) encontra-se dispersa por Pretória, Cidade do Cabo, Joanesburgo e Bloemfontein.

Clima
A África do Sul tem um, em geral, um clima temperado, em parte por estar rodeada pelos oceanos Atlântico e Índico em três lados, pela sua localização climaticamente mais leve no hemisfério sul e devido à altitude média, que sobe de forma constante em direção ao norte (em direção ao equador) e mais para o interior. Devido a esta topografia variada e pela influência oceânica, o país tem uma grande variedade de zonas climáticas.


As montanhas Drakensberg, a mais alta cadeia de montanhas da África do Sul.As zonas climáticas variam, desde o deserto do Namibe no noroeste ao clima subtropical no leste, ao longo da fronteira com Moçambique e com o Oceano Índico. Do leste, a terra sobe rapidamente sobre uma escarpa de montanha em direção ao planalto interior conhecida como Highveld. Embora a África do Sul seja classificada como semi-árida, há uma variação considerável no clima, bem como na topografia.

O extremo sudoeste têm um clima muito semelhante ao do Mediterrâneo, com invernos chuvosos e verões quentes e secos, que acolhe o famoso bioma Fynbos de pastagem e mata. Essa área também produz a maior parte do vinho na África do Sul. Esta região também é particularmente conhecida por seu vento, que sopra intermitente por quase todo o ano. A força deste vento torna o Cabo da Boa Esperança especialmente traiçoeiro para os marinheiros, causando muitos naufrágios. Mais a leste, na costa sul, a precipitação é distribuída mais uniformemente ao longo do ano, produzindo uma paisagem verde. Esta área é conhecida popularmente como a Garden Route.

A província de Estado Livre é particularmente plana devido ao fato de estar centralizada no planalto. No norte do rio Vaal, o Highveld torna-se melhor regado e não experimenta extremos de calor subtropical. Joanesburgo, no centro do Highveld, está em 1.740 metros e recebe uma precipitação anual de 760 milímetros. Os invernos nesta região são frios, embora a neve seja rara.

As altas montanhas Drakensberg, que formam a escarpa sudeste do Highveld, oferecem oportunidades limitadas de esqui no inverno. O lugar mais frio na África do Sul é Sutherland, no oeste das montanhas Roggeveld, onde as temperaturas de inverno podem alcançar -15 ° C. O interior profundo tem a temperaturas mais elevadas: a temperatura de 51,7 ° C foi registrada em 1948 no Cabo do Norte Kalahari perto de Upington.[17]

Demografia
Ver artigo principal: Demografia da África do Sul
África do Sul é uma nação de cerca de 50 milhões de pessoas de diversas origens, culturas, línguas e religiões. O último censo foi realizado em 2001 e o próxima será em 2011. O Statistics South Africa classifica a população em cinco categorias raciais pelas quais as pessoas podem se classificar.[18] No meio do ano 2009 os valores estimados para essas categorias foram Negro Africano com 79,3%, Brancos com 9,1%, Colorados com 9,0%, e Indianos ou Asiáticos com 2,6% da população.[19]

Mesmo com o crescimento populacional da África do Sulna última década[18][20] (principalmente devido à imigração), o país tinha uma taxa de crescimento populacional anual de -0,501% em 2008 (est. CIA), incluindo a imigração.[21] A CIA estima que a população em 2009 na África do Sul tenha começado a crescer novamente, a uma taxa de 0,281%.[22] A África do Sul é o lar de cerca de 5 milhões de imigrantes ilegais, incluindo cerca de 3 milhões de zimbabuanos.[23][24][25] Uma série de motins anti-imigrantes ocorreu na África do Sul em 11 de maio de 2008.[26][27]

De longe, a parte maior da população se auto-classifica como Africano ou negro, mas esse grupo não é culturalmente ou linguisticamente homogêneo. Os principais grupos étnicos incluem os Zulus, Xhosas, Basothos (Sotho do Sul), Bapedis (Sotho do Norte), Vendas, Tswanas, Tsongas, Ndebeles e Swazis, que falam
Nome :Ghyorgia Rosa

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