segunda-feira, 14 de junho de 2010

Saúde na África

Saúde na África

Um número cada vez maior de mulheres está morrendo durante o parto e doenças crônicas como a diabete, doenças cardíacas e hipertensão afetam hoje mais pessoas do que antes no continente.
Dos 20 países com o maior índice de mortalidade materna no parto, 19 são africanos. O continente também tem o maior índice de mortalidade de recém-nascidos do mundo.
De acordo com números citados pela OMS, apenas 58% dos habitantes da África subsaariana têm acesso à água potável.

Aids

O estudo diz que mais de 90% de todos os casos de malária do mundo acontecem no continente africano. A maioria das vítimas é de crianças com menos de cinco anos de idade.
Dos 42 países africanos onde a malária é endêmica, no entanto, 33 já adotam o método mais eficaz de tratamento, a terapia com artemisinina.
Apesar de possuir apenas um décimo da população mundial, cerca de 60% de todos os casos de HIV/Aids vêm do continente.
Embora a Aids ainda seja uma das principais causas de mortalidade no continente, o estudo revela um lado positivo no combate à doença.
O número de pacientes soropositivos na África que agora recebem medicamentos anti-retrovirais subiu em 800% entre os anos de 2003 e 2005.

Sugestões

Algumas doenças como a oncocercose, conhecida como cegueira de rio, a pólio e a lepra já foram praticamente erradicadas.
A dracunculose (verme-da-guiné), apresenta uma redução de 86% em relação aos índices de 1986.
A Organização Mundial da Saúde disse que os governos africanos precisam investir muito mais em saúde se desejam combater a pobreza.
Outra medida sugerida é o treinamento de mão-de-obra local para a atuação na área da saúde.
O estudo é o primeiro realizado pela OMS abrangendo todo os aspectos da saúde na África. (CAMILA TIEPO)

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